SUPLEMENTAR NA SECA? SIM! O período da seca é literalmente um divisor de águas para a produção animal. Neste período ocorre uma baixa no valor nutritivo da forragem, acarretando em uma diminuição de ganho de peso, ou até perda de peso dos animais. As vacas de cria são prejudicadas no desempenho reprodutivo, trazendo prejuízos para o criador. O que mais limita a produção nesta época é o baixo teor protéico das forragens, limitando a ingestão de forragem e a digestão ruminal. Para não diminuir a ruminação e a ingestão de forragens, é necessário o mínimo de 7% de proteína bruta na matéria seca e as forragens na época da seca, possuem no máximo 4,5%. Para que o consumo da forragem e o aproveitamento da mesma aumentem, é necessária a correção desta proteína. Neste mesmo período, alguns minerais importantes como Fósforo, Potássio, Zinco, Cobre e Manganês, caem também. E para suprir todas essas carências do período da seca, deve ser fornecido um Sal Proteinado com fontes de minerais, farelos e uréia, formando assim um alto teor de proteína, para eliminar o efeito "boi sanfona".

SUPLEMENTAR NAS ÁGUAS? SIM!
Ao contrário do que muito criador pensa, no período das águas ocorre com mais chances, a carência de minerais. É nesse período que a forrageira está mais disponível e verde, fazendo com que os animais comam mais, ingerindo assim muita proteína e energia, dando a falsa ideia ao criador da não necessidade de suplementar os animais.

Justamente é neste período que os animais precisam de minerais, pois com a maior ingestão de proteínas e energia, o animal metaboliza mais minerais, os quais não se encontram nas forragens e se não forem fornecidos, causarão deficiências nutricionais.

Para que os animais tenham ganho médio de 400 a 700g/cab/dia, dependendo da qualidade das pastagens, categoria dos animais, meta estabelecida e sistema de produção, os animais devem ser suplementados. Esse ganho adicional reduz o período de engorda do animal, dando uma relação custo/ benefício bem favorável ao criador, proporcionando um retorno econômico significativo.